domingo, 22 de maio de 2011

Sem Espanto

E eu me perguntava quem era aquele cargo, qual seria sua cadeira, tentava pela roupa que vestiam, pelos lápis que usavam mas ainda poderia ser os óculos. Eu não sabia, eu estava perdendo no meu jogo de julgar. Condenado e viciado. Sentenças das letras daquela que queria se cuidar mais. Nas grades o alvoroço e os trocados e eu no espanto daquelas palavras, das marcas no corpo e do jeito que mexia o cabelo.  

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